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Poucas figuras da história da música portuguesa se aproximarão do emblemático Manel Cruz. Se lhe é atribuído o cunho de ser um dos mais naturais contadores de estórias, também detém a patente de fazer das tripas coração desde o início da sua carreira, já desde os tempos de Ornatos Violeta e de quando o seu nome saía naturalmente das bocas do Mundo.
Foram várias as paragens que se foi obrigando a fazer para assentar os pés e calcar a terra. Pluto, Super Nada, Foge Foge Bandido e Estação de Serviço foram alguns dos projetos em que nos foi mostrando recortes, vozes e memórias da viagem. Não é certo qual será a próxima estação em que Manel Cruz sairá. Mas sabemos, ainda assim, que será uma inesquecível. Lança em 2018 novo álbum de originais em nome próprio. Por agora, ouvimo-lo no Westway LAB.
Manel Cruz voz, ukulele, banjo, teclado
Nico Tricot voz, flauta transversal, teclados, guitarra elétrica
Edú Silva voz, baixo, teclados
António Serginho percussão, teclados