Edgarbeck é um projeto de dois artistas que, num lugar inconsciente, há muito se queriam juntar. Quis a força dos montes que Rui Souza (Dada Garbeck) e Edgar Valente (Criatura e Bandua) se juntassem no Minho para a criação deste concerto. Em residência ambulante e polifónica, pretendem levar a palco as tascas, fábricas, capelas e montes do Vale do Ave. Este projeto nasce e estreia na abertura da 10ª edição do Westway LAB. Um concerto polifónico, polissémico e cheio de paradoxos, como o Minho. Porque no fundo, somos a imagem de um rio a arder na busca do deleito ao encontro do mar.

A criação tem sido um grande vetor distintivo do Westway LAB desde a sua génese em 2014. As edições anteriores promoveram dezenas de residências artísticas no Centro de Criação de Candoso das quais resultaram outros tantos showcases e vários novos projetos musicais que, face à incrível experiência ocorrida no seio do festival, encontraram uma visão artística que justificava a continuidade dos trabalhos. Os showcases das residências artísticas são, por isso, um dos grandes momentos originais do festival porque revelam ao público o resultado de um processo de criação único, trabalhado em Guimarã...

A criação tem sido um grande vetor distintivo do Westway LAB desde a sua génese em 2014. As edições anteriores promoveram dezenas de residências artísticas no Centro de Criação de Candoso das quais resultaram outros tantos showcases e vários novos projetos musicais que, face à incrível experiência ocorrida no seio do festival, encontraram uma visão artística que justificava a continuidade dos trabalhos. Os showcases das residências artísticas são, por isso, um dos grandes momentos originais do festival porque revelam ao público o resultado de um processo de criação único, trabalhado em Guimarã...

Depois de uma jornada de trabalho no Centro de Criação de Candoso, os músicos em residência abrem-se à conversa com o público em locais emblemáticos da cidade, num ambiente altamente informal, descontraído e generoso, para testemunhar a importância de criar em Guimarães. É um dos momentos mais vibrantes do festival, uma espécie de tubo de ensaio artístico e social, impulsionador de novas formas de ligação entre todos os setores da indústria da música independente e a própria cidade.

A criação tem sido um grande vetor distintivo do Westway LAB desde a sua génese em 2014. As edições anteriores promoveram dezenas de residências artísticas no Centro de Criação de Candoso das quais resultaram outros tantos showcases e vários novos projetos musicais que, face à incrível experiência ocorrida no seio do festival, encontraram uma visão artística que justificava a continuidade dos trabalhos. Os showcases das residências artísticas são, por isso, um dos grandes momentos originais do festival porque revelam ao público o resultado de um processo de criação único, trabalhado em Guimarã...

A criação tem sido um grande vetor distintivo do Westway LAB desde a sua génese em 2014. As edições anteriores promoveram dezenas de residências artísticas no Centro de Criação de Candoso das quais resultaram outros tantos showcases e vários novos projetos musicais que, face à incrível experiência ocorrida no seio do festival, encontraram uma visão artística que justificava a continuidade dos trabalhos. Os showcases das residências artísticas são, por isso, um dos grandes momentos originais do festival porque revelam ao público o resultado de um processo de criação único, trabalhado em Guimarã...

Depois de uma jornada de trabalho no Centro de Criação de Candoso, os músicos em residência abrem-se à conversa com o público em locais emblemáticos da cidade, num ambiente altamente informal, descontraído e generoso, para testemunhar a importância de criar em Guimarães. É um dos momentos mais vibrantes do festival, uma espécie de tubo de ensaio artístico e social, impulsionador de novas formas de ligação entre todos os setores da indústria da música independente e a própria cidade.

Na música popular portuguesa do século XXI não há outra figura como B Fachada, o nome artístico de Bernardo Fachada, compositor, multinstrumentista, produtor. Desde 2007 tem-se notabilizado por um espantoso, e até certo ponto impiedoso, ritmo de edições, através do qual frequentemente subverte o cânone e converte os dogmáticos. Entre formatos físico e digital, lançou cinco EP, três mini álbuns charneira e sete registos de longa-duração. Se perto de uma década de atividade artística profissional independente sugere alguma coisa é a de que, como poucos, Fachada está interessado em questionar convenç...

Redoma é uma nova dupla do Porto, assinada por Carolina Viana (cantora e rapper) e por Joana Rodrigues (produtora). Seguindo ambas os seus percursos académicos na música, conhecem-se durante a licenciatura, na ESMAE. Ao longo de 2020 e 2021, foram desenvolvendo uma forma única de comunicarem entre si. Esse esforço criativo culminou, em 2022, no lançamento do EP “Parte”, um manifesto existencialista caracterizado pela sonoridade rap de ritmo desconstruído e poético. Neste curto percurso fizeram-se notar pela imprensa especializada com rasgados elogios à sua obra. “Parte” integrou as listas de melhores...

Ana Lua Caiano explora a fusão musical através da junção da música tradicional portuguesa com música eletrónica e “sons do dia-a-dia”. Criando melodias que remetem para a tradição – fazendo uso de coros, harmonias e cânones – numa união com sintetizadores, beat-machines e sons retirados do quotidiano, a sua música traz a herança tradicional portuguesa para o mundo moderno, eletrónico e tecnológico. Ao vivo, Ana Lua Caiano atua em formato “one woman show”, com um sintetizador, uma loop station, um microfone, um bombo e vários instrumentos percussivos, que através da sobreposição de loops lhe permitem...

Depois de ter emprestado o seu talento a nomes como os Groovelvets, Marta Ren, Capicua, Dealema, Maze, Virtus ou Minus & Mr. Dolly, o teclista e produtor portuense Sérgio Alves apresenta-se com o seu novo projeto pessoal: Azar Azar. Para além da sua já reconhecida ligação às raízes da música negra e consequente domínio de linguagens como o jazz, a soul ou o funk, Sérgio Alves junta uma sensibilidade singular que se começou a desenhar quando, ainda muito novo, começou a passar discos na pequena discoteca do seu pai. A sua exposição continuada ao hip hop, ao house ou ao broken beat fazem parte...

Os Linda Martini são uma banda incontornável da música portuguesa dos últimos 20 anos – os mesmos que celebram em 2023. Ao longo de duas décadas têm cimentando um culto fervoroso que os segue de norte a sul do país. Os seus concertos são verdadeiros momentos de comunhão, em que público e banda celebram e cantam em uníssono as suas canções mais icónicas. Ano após ano, a banda vai alimentando este culto com discos certeiros, sempre muito bem recebidos pela crítica. 2023 é ano de celebração. 20 anos de estrada e de discos para redescobrir.

EVAYA é a produtora, compositora e cantora Beatriz Bronze. O seu primeiro EP “intenção”, lançado em 2020, fez parte da coletânea FNAC Novos Talentos21. Em 2022 participou na Mostra Nacional de Jovens Criadores da Gerador. A sua linguagem estética explora sobretudo géneros musicais como avant-pop e ethereal pop, recorrendo a ferramentas da eletrónica dançante e experimental, servindo temas sobre as leis da natureza – a intemporalidade e informidade do ser e os aspetos místicos das nossas emoções.

Cantora e compositora bracarense conhecida pelo seu trabalho a solo IVY e fundadora da banda Grandfather’s House, Rita Sampaio explora agora novos territórios com Isa Leen. Apesar de ser uma presença recente nos palcos, Isa Leen traz uma energia madura e contagiante consigo. Apresenta-se sozinha, mas dona e conhecedora do seu espaço, da sua voz e do seu corpo. Traz para palco a dimensão de performer, mas também de produtora e instrumentista, numa performance que combina desde canções a remisturas de outros artistas e momentos instrumentais mais intensos.

“Real e Indiscutível” é o refrão que inevitavelmente descreve a unidade art rock e post punk das Caldas da Rainha, Cave Story. Ao longo dos anos modelaram um vocabulário extenso de toadas minimalistas repletas de sagacidade e deleite, revigorando a linguagem do rock e da pop num exercício compreensivo marcado pelos métodos de trabalho deliberadamente autónomos de gravação produção e experimentação. “Sing Something for Us Now”, o primeiro single do novo LP da banda, “Wide Wall, Tree Tall”, é uma energética e satírica afirmação de identidade, enquanto artistas e músicos.

Ledher Blue nasceu em Guimarães, pelas mãos de Zé (José Filipe Costa) e Pedro Duarte. Após alguma formação autodidata, gravaram as suas primeiras músicas e lançaram algumas delas online, tendo recebido uma surpreendente receção calorosa. Gravaram depois um EP, livre das virtualidades com que tinham improvisado, após uma residência no interior de Portugal. Os dois elementos de Ledher Blue situam-se em pontos diametralmente opostos: quanto aos seus gostos musicais, sentido estético ou, até, forma de estar na vida. A sua música vive desta tensão que, creem, produz um resultado singular.

O produtor português St. James Park (Tiago Sampaio), o pianista holandês Daniël Tomàs (Daniël vd Duim) e a vocalista holandesa/alemã Eliën (Élénie Wagner) conheceram-se durante as residências artísticas do Westway LAB 2022. Acompanhados pela equipa artística do festival, os três músicos embarcaram numa intensa colaboração de sete dias e criaram material novo para um dos showcases de abertura do festival. Devido ao grande sucesso dessa colaboração, o grupo decidiu formar a banda X IT. Desde então lançaram o primeiro EP e encontram-se a trabalhar no seu próximo álbum. Eletropop melódico dançante,...

Cantor e compositor franco-irlandês, Yann Cleary usa máquinas, instrumentos tradicionais e brinquedos para criar arte pop agridoce e folk sensível. Depois de uma série de discos gravados em Tóquio, lançou “Follow you”, uma crónica do seu regresso não planeado à Europa, onde a sua história pessoal ecoa mutações sociais globais, entre colapsologia, brinquedos ‘made in China’ e destinos de migrantes. Depois de ter participado nas residências artísticas do Westway LAB 2022, Yann Cleary regressa a Guimarães para a 10ª edição do festival para apresentar ao vivo o seu novo EP “I want to go home”

Ezpalak é uma banda de rock alternativo formada por Eñaut Gaztañaga, que já assinou produções para artistas como Izaro, Olatz Salvador ou Dupla. Em Ezpalak, é acompanhado por Juanjo Berasain (voz), Unai Eizagirre (baixo) e Janardana Iglesias (bateria). O seu segundo álbum, “Kolpatu Topatu”, mantém muito do brilho da estreia homónima. As canções partilham das influências dos anos 90 – que podem evocar Sonic Youth, Dinosaur Jr. ou Nirvana – mas os ritmos são muito mais rock e dançantes e acrescentam nuances do garage e do grunge, formando um conjunto de sonoridades que nos mantêm de pé e nos convidam...

Músico e escritor com mais de vinte anos de carreira, Nacho Vegas é uma das vozes mais respeitadas da música popular espanhola. As suas músicas, luminosas e orgânicas, com um espírito crítico e combativo, conseguiram estabelecer-se no imaginário musical coletivo, tornando Nacho Vegas numa das grandes referências da canção de autor e música independente. O seu mais recente álbum, “Immobile worlds colapsing”, é um reduto de intimidade em tempos sombrios, onde o músico se abre em cada canção, tornando acessível um mundo interior complexo, reinventando-se no século XXI com uma sonoridade que emerge...

O rap é a base intelectual e musical de La Furia, mas a artista não se restringe apenas a este estilo musical. Ela assume-se como feminista, mais do que rapper. As suas canções são extraídas do conhecimento abissal do feminismo e cada frase tem uma força extraordinária de vida e experiência. Não há nós na garganta. Depois de lançar o álbum de estreia “No hay clemencia”, seguiram-se “Vendaval” e “Pecadora” com rasgados elogios da crítica. No ano passado, lançou “Post Mortem”, o seu mais recente trabalho, onde utiliza uma infinidade de roupagens (punk, industrial, eletrónica, techno, EDM, IDM, rock,...

Rita Vian trabalha a sua voz e composição num espectro amplo entre a eletrónica e a tradição. O fado é um capítulo muito importante na sua expressão artística, bem como a música urbana é a outra face dessa mesma artista. O remix de Branko para o single “Sereia” apresentou Rita Vian a uma audiência mais ampla. Seguiu-se “Purga”, que conta com um vídeo realizado por João Pedro Moreira (Buraka Som Sistema, Regula, Dino D`Santiago). Os caminhos de Rita Vian são tão inesperados como arrebatadores. CAOS'A, o seu mais recente EP, é composto por cinco temas e conta com a produção de Branko. Para 2023,...

Catarina Munhá não consegue evitar escrever canções, e acredita que a música pode mudar o mundo para melhor. Cantautora em português, expressa-se através de música e letra que lhe surgem de mão dada, numa espécie de indie-pop de intervenção. Lançou o seu álbum de estreia, “Animal de Domesticação”, em 2019, onde moram canções bem humoradas e inquietas, acompanhadas pelo som tropical do seu ukulele, um violino insólito e ocasionais teclas melancólicas. Regressou em 2022 com um novo single, “Cópia Pirata”, e promete continuar a escrever canções que nos façam questionar quem somos, e quem queremos...

Criatura é um eclético bando de músicos, artistas e gente que se dedica a revisitar a memória popular do território que habita e que a partir dela se propõe a criar música e arte que nasce de outras formas de olhar, sentir e ser a tradição. Depois de editarem o primeiro álbum “Aurora”, em 2016, editaram “Bem Bonda”, em 2021, um disco que tem como foco o rompimento de padrões culturais já saturados e desfasados da realidade portuguesa.